Pessoas com 50 anos ou mais que fumam ou já fumaram maconha não podem mais culpar a droga pelos esquecimentos. Um novo estudo publicado na revista American Journal of Epidemiologymostra que a erva não danifica o cérebro. Pelo menos não de forma permanente.
Os cientistas analisaram quase 9.000 britânicos e os que haviam usado drogas recentemente ou no passado obtiveram melhores resultados em testes cognitivos do que os que nunca haviam fumado. A diferença, pequena, pode ser explicada pelo nível de educação ligeiramente maior dos usuários.

A segunda etapa foi realizada quando os voluntários completaram 50 anos e foi composta por testes de memória, atenção e outras habilidades cognitivas.
"Os resultados do estudo mostraram que o uso de drogas no passado ou até mesmo no presente não está necessariamente associado com o funcionamento cognitivo do cérebro", disse o pesquisador Alex Dregan, do Kings College de Londres, à Reuters.
No entanto, Dregan pondera que esses resultados não excluem os efeitos nocivos que a droga pode ter nos indivíduos que as usam de forma mais intensa.
Ainda que muitos estudos apontem que maconha e cocaína tenham efeitos nocivos permanentes à memória e atenção, Dregan acredita que eles sejam apenas temporários
Fonte:Bol
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