No topo da lista estão os do Galeão (RJ), Confins (MG) e Congonhas (SP). Há quem aposte ainda na inclusão dos aeroportos internacionais de Recife e Manaus. “É natural que os consórcios derrotados na disputa de hoje (ontem) continuem e sejam automaticamente candidatos fortes para a segunda rodada, com a vantagem de ter mais conhecimento das regras e do mercado”, aposta Marlon Ieri, advogado de um dos grupos.
O subsecretário de assuntos internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Luiz Antônio Athayde, revelou que a gestão compartilhada do governo com a iniciativa privada mostra confiança no processo de concessão. “O setor aeroportuário tem grande interesse para o país. E o aeroporto de Confins é um dos que registra o maior índice de crescimento”, afirma Athayde. De 2010 a 2011 o número de passageiros em Confins saltou de 7,26 milhões para 9,35 milhões, aumento de 28,89%, segundo dados da Infraero.
“De novo o Brasil deu uma demonstração que é um ambiente seguro de investimento. Ter um certame com tanta disputa mostra isso”, comemorou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt. O maior ágio, de 673% em relação ao preço mínimo foi registrado na venda do aeroporto de Brasília para o consórcio Inframérica – Infravix (50%) -uma empresa do grupo Engevix- e Corporación América (50%), que fez oferta de R$ 4,501 bilhões para administrar o aeroporto por 25 anos. O consórcio é responsável também pelo aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, que foi leiloado em agosto.
Mais cobiçado entre os três, o Aeroporto de Guarulhos foi arrematado pelo consórcio Invepar, que ofereceu R$ 16,2 bilhões pelo terminal, que tinha preço mínimo fixado em R$ 3,4 bilhões, para gerir o terminal por 20 anos. Formado pela Invepar (OAS e fundos de pensão estatais), que tem 90%, e pela ACSA (operadora de nove aeroportos na África do Sul).
“Estamos seguros da proposta que fizemos, não temos dúvida de que foi uma ótima oportunidade”, afirmou o presidente da Invepar, Gustavo Rocha. Já o grupo que conquistou o aeroporto de Campinas (SP), formado por Triunfo (45%), UTC (45%) e Egis Avia (10%) pagou ágio de 159,7% com a proposta de R$ 3,8 bilhões pelo aeroporto que vai administrar por 30 anos.
DP
DP
0 comentários:
Postar um comentário