terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Governador da Bahia diz acreditar numa saída negociada



O governador da Bahia, Jaques Wagner, disse nesta terça-feira acreditar que as negociações com os policiais militares que estão em greve no estado estão avançando. Imagem: Marcello Casal Jr./ABrO governador da Bahia, Jaques Wagner, disse nesta terça-feira acreditar que as negociações com os policiais militares que estão em greve no estado estão avançando e aproveitou para fazer um apelo e pedir para que os profissionais de segurança não deixem a população desamparada.
"Nós, ao longo de cinco anos, concedemos 30% de aumento real. E eu tenho limite na folha. As negociações são em torno desse valor, da chamada GAP 4 e eventualmente até da GAP 5, mas evidentemente isso terá que ser partilhado ao longo de 2013, 2014 e até 2015. Se for para pagar alguma coisa imediatamente agora, não há menor espaço, porque não tenho espaço fiscal para fazê-lo", afirmou o governador em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, da TV Globo.
 Como forma de negociação, o governo da Bahia disse que garante um reajuste salarial de 6,5% em 2012, retroativo a janeiro, para os policiais militares, “como prova de que está disposto a negociar as reivindicações econômicas da categoria”. Mas, à TV Globo, o presidente da Associação de Policiais, Bombeiros e de seus familiares (Aspra), o soldado Marco Prisco, reclamou da oferta: "6,5% não é proposta", disse.
Prisco é um dos 11 grevistas que estão com mandados de prisão expedidos pela Justiça. Apesar da declaração de Prisco, o governador declarou que o fato de uma negociação ter começado às 16h30m e ter ido até as 2h30m “é um ótimo sinal”.O governador da Bahia, Jaques Wagner, disse nesta terça-feira acreditar que as negociações com os policiais militares que estão em greve no estado estão avançando. Imagem: Marcello Casal Jr./ABrO governador da Bahia, Jaques Wagner, disse nesta terça-feira acreditar que as negociações com os policiais militares que estão em greve no estado estão avançando. Imagem: Marcello Casal Jr./ABr
"Quando as coisas não andam, as negociações se interrompem rapidamente", disse.
"A extensão da reunião é um sinal de que estamos no caminho de encontrar uma saída negociada", acrescentou.
Em entrevista à Rádio CBN, o governador voltou a falar da questão fiscal, para justificar que não pode atender a todas as demandas:
"Temos um contingente muito grande de servidores, mas não temos espaço fiscal para suprir todas as demandas", disse, em relação ao pagamento da Gratificação de Atividade Policial (GAP) de nível 4, a principal exigência do movimento.
Sobre uma possível anistia aos grevistas, Jaques Wagner afirmou este não é o caso na situação:
"Não tenho interesse em perseguir ninguém. Mas aqueles que cometeram crimes de vandalismo, e atacaram um ônibus escolar, por exemplo, serão punidos. São coisas diferentes: protestar é uma coisa, fazer vandalismo é outra".
O governador também foi perguntado se considera a greve é legítima:
"Cada um tem sua opinião, eu não sou obrigado a ter a mesma opinião do ex-presidente ou do meu partido".





DP

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