segunda-feira, 28 de maio de 2012

Lóssio acusa secretário de Saúde de desviar Upa de Petrolina e cobra fatura milionária atrasada do Samu



O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, do PMDB, um dos poucos que tem coragem de declarar-se de oposição ao governador Eduardo Campos, disse ao Blog de Jamildo, neste final de semana, em Petrolina, que o secretário de Saúde do Estado, Antônio Figueiras, teria desviado de Petrolina uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), sem alarde. Ele disse que só descobriu que perdeu a UPA em Brasília, no ano passado.
“O Ministério da Saúde havia dado uma portaria autorizando uma UPA para Petrolina e o governo do Estado chegou a receber a primeira parcela, só que depois devolveu, dizendo que não queria. Eu só descobri isto em fevereiro de 2011, só descobri depois. Isto foi feito para me prejudicar, para estrangular o Hospital de Traumas. É de uma fraqueza moral tão grande. Eu teria colocado os investimentos dentro do Trauma, mas devolver escondido jamais!”, disse.

“Foi uma retaliação. Eu sei que (o governo) não tem que alisar os seus inimigos, mas foi uma infelicidade dele, devolver o dinheiro de uma UPA”.

“Meu povo é proibido de falar mal do IMIP aqui, mas infelizmente, o IMIP agora tem lado na política”, opina.“Eduardo está certo em contratualizar a saúde. O povo quer saber se faz (não quem faz)”

“Eu concordo com a contratualização dos hospitais, com as PPPs da Compesa, só que Eduardo Campos deveria assumir qu faz um governo neo-liberal social. Estou elogiando as ações, só falta ele assumir”, diz.
A Prefeitura de Petrolina também reclama que tem a receber cerca de R$ 1 milhão do governo do Estado, a título de ressarcimento das despesas com o Samu.

“O governo do Estado deve R$ 1 milhão para o Samu daqui. Eles estão atrasados e não pagam. Já orientei a minha secretária de Saúde, Lúcia Gesta, a entrar na Justiça para reaver o dinheiro”, diz.

Para corroborar as suas palavras, do seu Iphone pessoal, o prefeito disparou um correio eletrônico com a reprodução de duas páginas que carrega no aparelho. A primeira delas é a portaria do Ministério da Saúde. A segunda é um ofício assinado pelo secretário de Eduardo devolvendo os recursos à União alegando falta de interesse. Veja a reprodução das imagens acima



Fonte: Blog do Jamildo Melo

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