quarta-feira, 9 de maio de 2012

Dança de Petrolina emociona na abertura de festival


<em>Eu vim da ilha</em> emociona na abertura de festival. Imagem: Roberto Ramos/DP/D.A Press<em>Eu vim da ilha</em> emociona na abertura de festival. Imagem: Roberto Ramos/DP/D.A PressFoi para um Teatro Barreto Júnior lotado (cerca de 400 espectadores) e com um pouco de atraso que a Cia. de Dança do Sesc Petrolina abriu a etapa recifense do festival Palco Giratório, na noite da última sexta-feira. Por volta das 20h10, o grupo entrou cantando pela porta da frente. Cada um carregando seus banquinhos de madeira, entoavam a primeira de uma série de músicas para mostrar à plateia a alegria, o colorido e a força da cultura popular a partir do samba de veio, manifestação da Ilha do Massangano, no Rio São Francisco. Foi uma noite especial, pois além de ter artistas pernambucanos iniciando a fase local de um dos maiores eventos nacionais das artes cênicas, mas porque a trilha sonora foi executada ao vivo, por uma banda formada por sua criadora, Sônia Guimarães e com a participação do pianista petrolinense José Manoel.

Não à toda, o espetáculo se chama Eu vim da ilha e fala não somente da sabedoria legada pela população ribeirinha, como bem lembrou José Manoel, coordenador de cultura do Sesc em Pernambuco, em seu discurso para apresentar o festival. A coreografia criada por Jailson Lima (no grupo há 17 anos) alterna momentos mais conectados ao popular – e aí ela se sobressai – e outras cenas com uma movimentação mais contemporânea, e neste ponto os bailarinos ainda carecem aprimorar a técnica. E há que se dar algum desconto, pois eles quase sempre dançam na rua (com exceção da estreia, no Centro de Cultura de Juazeiro, nunca tinham enfrentado o palco italiano).

Num balanço geral, no entanto, foi uma maneira bonita de dar a largada ao festival na capital pernambucana, onde Eu vim da ilha estivera apenas em duas outras oportunidades – no último Janeiro de Grandes Espetáculos e na Virada Multicultural, em outubro. O grupo também levará o espetáculo a Porto Alegre, ainda este mês, numa parceria apelidada de Rec-Poa, e que vai dar espaço também a Decripolou totepou, da atriz e palhaça Odília Nunes








Fonte: Pernambuco.com 

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