

Não à toda, o espetáculo se chama Eu vim da ilha e fala não somente da sabedoria legada pela população ribeirinha, como bem lembrou José Manoel, coordenador de cultura do Sesc em Pernambuco, em seu discurso para apresentar o festival. A coreografia criada por Jailson Lima (no grupo há 17 anos) alterna momentos mais conectados ao popular – e aí ela se sobressai – e outras cenas com uma movimentação mais contemporânea, e neste ponto os bailarinos ainda carecem aprimorar a técnica. E há que se dar algum desconto, pois eles quase sempre dançam na rua (com exceção da estreia, no Centro de Cultura de Juazeiro, nunca tinham enfrentado o palco italiano).
Num balanço geral, no entanto, foi uma maneira bonita de dar a largada ao festival na capital pernambucana, onde Eu vim da ilha estivera apenas em duas outras oportunidades – no último Janeiro de Grandes Espetáculos e na Virada Multicultural, em outubro. O grupo também levará o espetáculo a Porto Alegre, ainda este mês, numa parceria apelidada de Rec-Poa, e que vai dar espaço também a Decripolou totepou, da atriz e palhaça Odília Nunes
Fonte: Pernambuco.com
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