O julgamento, que acontece no no Fórum de Santo André, em São Paulo, está previsto para terminar hoje. Após as considerações da promotoria, a defesa também tem uma hora e meia para se manifestar. Ainda pode acontecer a réplica e a tréplica, com uma hora de duração cada uma. Depois do debate, os jurados se reúnem separadamente, onde decidirão a condenação ou absolvição do réu.
Depoimento de Lindemberg
Pouco antes do fim do terceiro dia de julgamento, Lindemberg pediu perdão para a mãe de Eloá pela morte da filha. Durante a tarde desta quarta-feira Lindemberg descreveu o tempo que passou junto com Eloá e Nayara durante o sequestro. "Havia momentos em que eu, a Eloá e a Nayara não levávamos aquilo a sério. A Eloá chegou a fazer uma sobremesa para nós", contou o réu depois de ser questionado por sua advogada.
Embora tenha admitido o disparo contra Eloá, o acusado não soube dizer se foi ele quem atirou contra Nayara. Lindemberg disse que não sabia o que fazer com a chegada da polícia ao apartamento , pois ficou com medo. “Quando a polícia chegou, fiquei apavorado. Não sabia o que fazer. Só não saímos pois tínhamos medo da reação da polícia”, afirmou à juíza Milena Dias.
A declaração mais contundente do dia foi quando Lindemberg confessou ter atirado contra Eloá. “Puxei a arma quando ela começou a gritar comigo, mentindo que ela não tinha ficado com o Victor”, disse. “Quando a polícia invadiu, a Eloá fez menção de levantar e eu, sem pensar, atirei. Foi tudo muito rápido”.
Esta foi a primeira vez que o acusado falou sobre o crime, que aconteceu em 2000
DP
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