Segundo Wilson, as calças são compradas em feiras. Quanto ao tamanho, o cliente não precisa se preocupar. “Às vezes a gente amarra, quando o cara é magrinho”, revela. Ele diz que, algumas vezes, o serviço dá prejuízo. É que tem gente que não faz a devolução das roupas: “Não sei se é esquecimento ou se é falta de bondade”, minimiza.
Se os homens precisam prestar atenção à formalidade do visual, para as mulheres a regra é mais tolerante. Elas entram de bermuda ou blusa regata, tranquilamente. Por isso, não fazem parte da clientela do flanelinha.
De acordo com o diretor do Fórum, Humberto Vasconcelos, essas normas não são definidas pela Justiça, mas sim pelos costumes sociais. “A gente não tem um modelo padrão, de roupa de mulher e de homem, para ter acesso ao prédio. A gente determina apenas que a roupa seja composta, seguindo as circunstâncias do prédio, onde as tarefas exigem uma roupa apropriada”, destaca.
Mesmo sem a clientela feminina, o aluguel de calças compridas representa mais de 30% do dinheiro que Wilson, o flanelinha criativo, ganha por mês.
Fonte:G1
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