
Dilma ameaça não ceder às exigências da Fifa
O
problema, segundo a Fifa, é que o governo enviou ao Legislativo um
projeto de lei diferente do que exige a entidade e com dois anos de
atraso. Para o Planalto, o projeto previa superpoderes para a CBF e a
Fifa, além de exigências de proteção de marcas que feriam a lei
nacional. Dilma, há dois dias, disse que não aceitaria leis que minassem
os benefícios da população.
Na
Fifa, cartolas não negam que o comportamento do governo cria a percepção
de que não há como confiar na administração. O que mais preocupa a
entidade é que nem mesmo o encontro entre o secretário-geral Jérôme
Valcke e Dilma, há duas semanas, em Bruxelas, nem uma reunião entre
advogados na semana passada, em Brasília, foi suficiente para superar o
impasse.
Dilma bateu o pé
Valcke
saiu da reunião com a convicção de que Dilma teria entendido que a Fifa
iria manter suas exigências. Mas foi pego de surpresa pela declaração
da presidente, durante visita à África do Sul, indicando que não mudaria
nada que hoje beneficia a população brasileira.
Ainda
que a declaração não queira dizer que ela não faria alterações na Lei
Geral - embora exista o temor de que os compromissos assumidos possam
ser revistos novamente -, a Fifa considera que o governo está "jogando
para o público" e usando a entidade para ganhar popularidade interna ao
ameaçar não ceder.
Fonte:MagnoMartins
Fonte:MagnoMartins
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