sábado, 30 de julho de 2011

Santa Maria investirá R$ 3 mi para ampliar produção de vinhos e espumantes




LAGOA GRANDE - A vitivinícola Santa Maria, produtora da marca Rio Sol pretende ampliar nos próximos dois anos sua produção anual que hoje é de 1,5 milhões de litros de vinhos e espumantes em 50%. Para isso, investirá algo em torno de R$ 3 milhões para cultivar mais 100 hectares no terreno localizado nessa cidade, no Sertão do São Francisco.
Com o investimento, a produção da empresa saltará de dois milhões para três milhões de quilos por ano. Hoje a empresa cultiva 20 tipos de uvas francesas, portuguesas e espanholas numa área de 200 hectares.  A vitivinícola tem área para crescer ainda mais, pois está numa fazenda de dimensões equivalentes a dois mil campos de futebol.
A região do Vale do São Francisco produz 15% de toda a produção nacional de vinhos e espumantes. Graças à localização próxima ao Equador, é possível produzir durante todo o ano, ao contrário do que acontece em todas as outras localidades do mundo. "A grande vantagem daqui é a que estamos no paralelo 8, junto do Equador. Tradicionalmente as regiões produtoras de vinho localizam-se no paralelo 40 ao Norte ou ao Sul, num clima temperado, com inverno e verão muito marcados. Aqui temos sol, luz e calor o ano inteiro e ainda estamos ao lado do Rio São Francisco. Todos os dias temos uvas. Diariamente temos um produto fresco e diferenciado", explica o enólogo português João Santos, diretor técnico da Santa Maria.
Porém a facilidade que Santos encontra para produzir esbarra em problemas como alta tributação, concorrência com os vinhos vindos do Chile e da Argentina, infraestrutura de transporte precária e até mesmo preconceito do consumidor com o produto feito no Estado. "A grande dificuldade é vender o produto", reconhece o diretor.
READY TO DRINK - A partir de amanhã chega às prateleiras dos supermercados pernambucanos a Blisse, novo produto da vitivinícola Santa Maria. A novidade é um vinho frisante natural rosé doce, que será comercializado por cerca de R$ 7 em embalagem long neck.
Voltado para o público jovem, entre 18 e 35 anos, o produto chega para concorrer com as ice e, principalmente, aparece como um convite para entrar no mundo dos vinhos. "O espumante ainda é uma bebida muito festiva, que muita gente só abre uma vez por ano.  Além disso, demanda uma série de coisas, como um balde de gelo. Qualquer barzinho que tenha um freezer ou um isopor pode vender Blisse", aponta João Santos.
Apesar de contemplar homens e mulheres, a bebida foi idealizada tendo em vista o público feminino. "O homem geralmente bebe cerveja. A mulher acompanha, mas não bebe por satisfação. Acho que falta um produto para a mulher", acredita o enólogo.
Até o final do ano a bebida deve chegar a todo o Nordeste e a empresa pensa em lançar uma versão em garrafa de 600 mL. De acordo com Santos, a Santa Maria pretende recuperar os R$ 2 milhões investidos na elaboração do novo produto em dois anos.
PS: O repórter viajou a convite da empresa
Fonte: Blog do Jamildo

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